Obrigada.
Obrigada por todas as vezes que você me feriu.
Você tirou de mim, uma força que eu escondia.
O por que de eu ainda te amar? Eu ainda não descobri.
Mesmo depois de saber que você anda de mãos dadas com outro alguém.
Talvez você quisesse um conto de fadas, e romantismo nunca foi meu forte.
Por que ainda conversamos, depois de todos esses anos?
Você sabe que eu nunca deixei de te amar.
Mas hoje, olhando para trás pela estreita lente da retrospectiva, eu não voltaria atrás.
Não depois de tanto tempo, depois de fixar pedaço por pedaço do que me restou para chamar de coração.
Escrevo isso, com cada gota de sangue escarlate que escorreu por cada pedaço do meu ser, enquanto eu unia as ruínas de uma alma dilacerada.
Analisando com atenção, talvez você pudesse ser capaz de notar as partes finas do papel, onde cada lágrima encontrou morada.
Desculpe por deixar ser tarde demais.
Espero que um dia, isso possa ser apenas uma pagina sombria na explosão de cores da minha vida.
Mas até lá, obrigada.
Obrigada por ter levado consigo minhas cores.
Pois com o cinza, eu aprendi a amar a escuridão.